De cigarro a diabetes, diversos inimigos da saúde sabotam os rins. Com o passar dos anos, eles perdem parte de sua função e não conseguem mais eliminar as toxinas que se acumulam no corpo – é o princípio da doença renal crônica. Entre outras consequências, o excesso de substâncias nocivas na circulação degenera os músculos.
Para tentar reverter esse cenário, pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, receitaram três sessões por semana de esteira ou bicicleta ergométrica a 20 voluntários. Outros 21 participantes combinaram esses exercícios aeróbicos com a musculação. Após 12 semanas, ambos os grupos ganharam musculatura, mas a turma que também puxou ferro ficou consideravelmente mais forte.
No final, os testes resultaram em 49% de ganho de força com o combo de práticas aeróbicas e musculação e 17% de ganho de força com a corrida ou o ciclismo, isolados. “A fraqueza dificulta quaisquer tarefas do dia a dia. Ou seja, atividades resistidas dão autonomia e qualidade de vida”, conclui o fisiologista Tom Wilkinson, autor do estudo.
Os cuidados com os exercício para quem tem males nos rins
Hidratação: Para evitar uma sobrecarga nos rins, o indivíduo não pode beber água demais. Portanto, a hidratação durante o esforço físico precisa ser definida com um médico.
Outros males: Diabetes e hipertensão são comuns em gente com a função renal baleada. E essas encrencas devem estar controladas antes de você malhar – além de também pedirem uma dose de cautela.
Hemodiálise: Quando o aparelho que filtra artificialmente as toxinas do corpo entra em cena, a intensidade do exercício será reavaliada. Mas acredite: levantar uns pesinhos faz bem até durante a sessão.
Fonte: www.saude.abril.com.br