A pessoa toma vários remédios, faz aparentemente tudo certo e mesmo assim não diminui a pressão arterial. Isso pode ser uma hipertensão resistente (HR), quadro marcado por uma pressão arterial acima de 140 milímetros de mercúrio (mmHg) por 90 mmHg – o popular 14 por 9 – mesmo com o uso diário de três ou quatro remédios diferentes prescritos em suas doses máximas.
Essa condição quase não apresenta sintomas e o indivíduo pode tê-la por muitos anos, caso não realize consultas e exames regularmente. Pessoas com a hipertensão resistente correm o risco de ter infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca, doença renal crônica e até morte súbita aumenta incríveis 47%.
Estima-se que no Brasil, o problema afete 12% dos brasileiros. A Associação Americana do Coração pontua como grupo de risco, pessoas com histórico familiar, diabetes, obesidade, sedentárias e com hábitos nocivos a saúde, como uso de álcool e tabaco.
A Associação também ressalta o reconhecimento da apneia do sono como um importante vilão para as artérias e um dos principais fatores confundidores em matéria de hipertensão resistente. Essa condição precisa ser tratada o quanto antes para aprimorar o descanso noturno e livrar o coração de paradas. Aliás, antes de bater o martelo sobre a HR, é primordial avaliar se há apneia ou outras doenças.
Diante disso, é importante ter hábitos saudáveis, se exercitar, ter uma alimentação equilibrada, evitar o uso constante de álcool, reduzir a ingestão de sal e açúcar e ir ao médico realizar exames de rotina, pelo menos uma vez ao ano se o indivíduo for, aparentemente, saudável.
Fonte: Assessoria de Imprensa Clínica Prorim