Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.
Os rins têm a função, dentre outras, de filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo, como amônia, ureia e ácido úrico. A insuficiência renal pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível. E quando os rins começam a parar, vão deixando de realizar todas as suas importantes funções, isto é, a água e resíduos em excesso acumulam-se no sangue, o que é chamado de uremia.
Os médicos alertam para observar sintomas e mudanças no corpo, que indicam que uma pessoa está com problema nos rins, como fadiga, ressecamento na pele, mudança na urina, náuseas, vômitos, perda de apetite, alterações repentinas na pressão arterial, inchaço nas pernas, olhos, pernas e pés, deficiência de vitamina D (causando osteoporose), além de apresentar arritmias por aumento do potássio no sangue.
A maioria dos problemas renais são silenciosos no início, por isso, é importante observar o seu organismo, pois, existem casos reversíveis, se a doença não virou crônica. A prevenção passa pela realização de exames regulares para fazer o controle da glicemia no sangue, avaliar a creatinina, manter o peso adequado, realizar exercícios físicos regularmente, alimentação balanceada, hidratação, evitar o tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além de não fazer automedicação.
O tratamento da insuficiência renal é feito com o uso de medicamentos e controle da dieta, mas nos casos graves, é necessário realizar diálise ou transplante renal. Dessa forma, antes de qualquer tratamento, é preciso passar pela avaliação médica e ter um profissional acompanhando o paciente.
Fonte: Assessoria de imprensa, com informações do site https://folhabv.com.br